Vídeo

Courtesy of my Grandmother

Este vídeo é sobre questões e dúvidas; de que serve ser tão otimista quando estamos a ser irrealistas? Ou será apenas uma questão de aceitar as coisas como elas são?

Detalhes

Ano: 2010

Video apresentado em:
VAFA 2010 – 1º Festival Internacional de Vídeo Art em Macau, organizado por Art For All Society (AFA) e Fundação Oriente.
FilmFestival 2010 – International Student Film and Video Festival, Eslovénia.

Detalhes

Ano: 2010

Video apresentado em:
VAFA 2010 – 1º Festival Internacional de Vídeo Art em Macau, organizado por Art For All Society (AFA) e Fundação Oriente.
FilmFestival 2010 – International Student Film and Video Festival, Eslovénia.

Este vídeo é sobre questões e dúvidas; de que serve ser tão otimista quando estamos a ser irrealistas? Ou será apenas uma questão de aceitar as coisas como elas são?

800×450-courtesy-of-my-grandmother-rita

Por motivos pessoais, não torno a visualização pública.

No início e no fim do meu vídeo, utilizo citações do romance “Cândido” (também conhecido como “Otimista”) de Voltaire. Nele, Voltaire procura apontar a falácia da teoria do otimismo de Leibniz e as dificuldades provocadas pela consequente inação perante os males do mundo. Leibniz, filósofo e matemático alemão da época de Voltaire, desenvolveu a ideia de que o mundo em que viviam era “o melhor de todos os mundos possíveis”. Este otimismo sistemático demonstrado por Leibniz é o sistema filosófico que acreditava que tudo já era o melhor, por mais terrível que parecesse. Para fazer valer o seu ponto de vista em Cândido, Voltaire criou a personagem Dr. Pangloss, um seguidor incondicional da filosofia de Leibniz…

Desde a doença da minha avó, há 16 anos, até agora, estas questões metafísicas sobre a existência “vir a existir ou ser, significa estar vivo?”(…) tornaram-se mais persistentes no sentido de tentar encontrar respostas para algumas situações que considero injustas, e não só na questão realista, mas também na parte mística que nos transcende a todos, e para a qual não conseguimos encontrar explicações.

E uma das coisas que mais me impressiona é como é que uma pessoa pode viver uma vida inteira e depois sofrer durante anos intermináveis.

Será necessário persistir, manter um ser humano vivo, quando já não tem capacidade para viver? As coisas são realmente necessárias no curso da natureza? O que é que se pode fazer contra as consequências naturais da vida?

thumbs-naturathumbs-movingsands